quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sete Lagoas - A Rainha do Sertão




Lagoas refletindo a luz da lua.
Entre serras, o sertão te viu nascer.
À noite um cruzeiro que flutua.
Sete jóias, a nação te viu crescer.

Eu canto esta terra e seus valores,
De trabalho, progresso, e tradição.
Sua gente, sua luta, seus amores,
Pulsando num só coração.

Quando o sol se põe na trilha,
Bandos alados em revoada,
Sobre uma lagoa que brilha,
Ao repique da viola apaixonada.

Terra de lagos encantados,
Talvez na boca de um vulcão.
Soberana de súditos alados.
Reina altiva a rainha do sertão.

De vocação progressista,
Moderna, vistosa, vibrante.
Industrial, anfitriã, futurista,
Empreendedora, estudante.


Das fazendas e seus pastos,
O progresso em outra esteira.
Como mãe de seios bastos,
Floresce a indústria leiteira.

O gusa em caldeiras ardentes,
Alimentando a prosperidade.
A indústria de ferros candentes
Pulsando o coração da cidade.

Das Bandeiras, cortando a terra,
Vapabuçu, a golpes de facão,
À cidade que o futuro encerra.
Sete Lagoas, Rainha do sertão.


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